As 14 características comuns
em uma seita, de Marcia Rudin
Nori J. Muster |
1. Os membros da seita juram fidelidade total a um líder todo-poderoso, que eles acreditam ser o Messias.
2. O pensamento racional é
desencorajado ou proibido.
3. As técnicas de recrutamento
do culto são muitas vezes enganosas.
4. A seita enfraquece
psicologicamente o seguidor, fazendo dele ou dela depender do grupo para
resolver seus problemas.
5. As seitas manipulam a
culpa a seu favor.
6. O líder da seita faz toda
a decisão de carreira e de vida de seus membros.
7. A seita apenas existe
para a sua própria sobrevivência material, e faz falsas promessas de trabalhar
para melhorar a sociedade.
8. Os membros da seita
muitas vezes trabalham em tempo integral para o grupo, com pouca ou nenhuma
remuneração.
9. Os membros da seita ficam
isolados do mundo exterior, e qualquer a qualquer teste que a realidade pode
proporcionar.
10. As seitas são
anti-mulher, anti-crianças, e anti-familia.
11. As seitas são
apocalípticas, e creem a si mesmas como remanescentes que irão sobreviver ao
fim que está breve, ao fim do mundo que se aproxima.
12. Muitas seitas seguem a
filosofia: “os fins justificam os meios”.
13. Seitas, particularmente
com o que diz respeito às suas finanças, estão envoltas em secretismos.
14. Frequentemente há uma
aura de ou potencial para, violência ao redor da seita.
Comentário de Nori J. Muster
Se você acha que está
envolvido em uma seita, pergunte a si mesmo algumas perguntas sérias a respeito
do grupo:
Você tem que mudar você
mesmo para se encaixar no grupo, para agradar aos outros?
Será que eles configuram uma
dualidade de “nós” e “eles”, e dizem a você que as pessoas fora do grupo deles
são más (ou ruins) e menos importantes?
Eles tratam mal os
não-engajados, ou falam deles pelas costas?
Eles tratam mal aos membros?
Será que eles dão uma falsa
impressão para o público em geral?
Eles predizem que a
sociedade está à beira da destruição?
Outros sintomas:
Os líderes da seita são,
muitas vezes, psicopatas e possuem fome de poder. Eles ensinam aos seus
seguidores que o mundo externo é o mundo do mal; que a seita oferece a única
salvação. Isso cria uma atmosfera de isolamento, conduzindo a uma falta de esperança.
A meta dos recrutadores da
seita são as pessoas com autoestima baixa, apresentando o grupo como uma
família amorosa substituta. Os membros são ensinados a fazer tudo que a “família”
pede. Eles devem reprimir suas individualidades, e trabalhar para o bem do
grupo.
As novas pessoas, talvez,
recebem um tratamento do tipo “tapete vermelho”, mas uma vez que estão
estabelecidos como membros, eles são explorados e abusados. Então elas alteram
a suas personalidades para agradarem as autoridades do grupo e para se encaixar
nele.
Os líderes da seita pregam
que a sociedade está à beira da destruição, reforçando o isolamento dos seus
membros, e tendo em vista controlar o fluxo de informações dentro da seita. Eles
manipulam os membros com culpa e medo.
As seitas se autorretratam como
benignas, e possivelmente escondem aspectos indesejáveis do seu funcionamento
para o público e membros. Desta forma, estereotipa os seguidores “cegos”.
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